segunda-feira, 15 de junho de 2009

Virá que não sei



Virá que não sei
Esse eu que não vive
Vencer em mim como novo

Me inventarão quantas coisas até que meus olhos não se vejam?!

Difícil perceber onde mora a cegueira...se dentro de mim, se no olhar deste outro.

As verdades se misturam mas nunca se sobrepõem...
Pois na roda da vida não se pode reinar absoluta quando se carrega um corpo que doi!

O céu dos loucos


Na rua só os loucos rumam sabendo
Os outros seguem...
Existem fiéis sinaleiras, placas sinceras e caminhos macios para pés firmes...

Mas quem poderá saber onde vai aquele que na tarde zigue - zague vai sem rumo?!
Onde mora o chão do louco?! Quem quer chão quando tem asas?!

E existem sombras fartas e jardins quase secretos para olhares despertos...

E eu aqui me esgueirando entre palavras.