Eu volto a aquele momento em que nossos olhos fixos nunca deixavam à guarda cair
Você era a Rainha eleita, mas eu era só uma menina.
Eu volto ao quarto e aos teus vestidos cor-de-rosa
Eu volto ao dia que sai de casa e que você chorou em silencio
Mas você sabe... Tive que partir
Você era Dona, eu ali era só uma convidada.
Não poderia vencer nos teus domínios
E fui...
Meus caminhos foram sem trégua longe de casa
Achei tantos que me desafiaram sem nenhuma lealdade
Matei amores lindos e calei corações dispostos
Sempre atenta... Sempre armada!
Venci!
Se é que se pode chamar de vitória o que trago
A final, fiz do meu corpo essa armadura intransponível.
E sofri não sabendo amar e não tendo casa
Tudo para calar dentro de mim o maior inimigo
O medo do fim
Ardi em outros minhas feridas
Revivendo sempre nossa antiga batalha pelos poderes e domínios dos caminhos a seguir
Venci mas hoje preciso saber perder-me
Por que nem tudo é guerra.
Tento esquecer...
O quarto, a voz, o abandono.
Tento também viver sem tua força e a segurança dos teus braços firmes...
Faz-me falta!!
Sabes bem te amei antes de tudo como uma desesperada...
E que a saudade me vence desde que te foste.
Putz!
ResponderExcluirLendo, por um minuto consegui te ler...belo!
credo.
ResponderExcluirsó isso.
levei um susto ao ler.
muito bom.