Ele se senta em minha frente com seus olhos de desejos
E eu me ofereço como um café
2.3
Bebemo-nos
Partimos do fato de que não podemos mais nos abandonar
Que tentamos de tudo
Que sangramos a arte pelo necessário de viver
3.3
Proibidos forjaremos a canção ideal
Teremos sapatos de rotina e olhos turvos de uma cegueira
branca
Diremos amenidades entre os homens
Deitaremos os cantos dos lábios
Compraremos inverdades
De papel passado nossa covardia nos terá
Até que a morte nos separe...
Seremos o que jamais quisemos ser.
"Que sangramos a arte pelo necessario viver"
ResponderExcluirTem frases bem poderosas neste poema, bem legal!
http://cabecavaziaouumvaso.blogspot.fr/