segunda-feira, 13 de julho de 2009

Coração



No peito é que mora este eu que de arder se devora
Não contem-se de desejo e, tal qual estrela que se queima quando cai, morre de prazer no ar.
Noturno irmão de versos, que faz de mim essa pessoa banhada de ternura
Mas que de igual maneira me enclausura nas profundezas de dentro

Cabe em ti tanta beleza e igual tormento!

Rompendo em mim não te posso segurar na mão e voa-me impaciente num vento viciado de emoção!
Este é teu mundo onde me cabe a parte de te bem querer e de seguir-te até que juntos sejamos o silêncio vencido que se apaga...
Num fim.

Um comentário:

  1. Tua intensidade e ternura te tornam a ‘mais bela dentre todas as estrelas que eu já vi no firmamento...’

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