quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Quando o amor me quiser eu vou



Quando o amor me quiser eu vou
Vou cega e segura e firme mesmo, a saber, que nem posso sustentar esta leveza e esplendor.

Vou ao ardor da carne, mas com as asas de louvor.

E sem calma mesmo sem pudor
Por que o que vale a nos animais conscientes se não fielmente sofrer pelo amor?

E não me venha pedir equilíbrio que este corpo é um conflito entre paz e dor
Por isso me deixem amar!

Vale-me o sentimento verdadeiro muito mais que essa mente que me pergunta

Tanta coisa sem resposta
A verdade dos amantes é simplesmente se entregar

E viver a vida com a inocência das coisas sentidas...

Impossíveis de explicar

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