domingo, 21 de novembro de 2010

A gaveta



Aquela gaveta era cheia de lembranças
E joguei a chave fora na intenção de esquecer
Todas as horas passadas na agonia do amor que tu me deu
A gaveta está trancada
São tantos sonhos que não posso voar
Preciso do agora
Me agarro às coisas vindas
Não posso voltar para dentro das cartas de amor
Que imagino mofando na gaveta
Que lhe comam as traças!
Façam-me o favor
E me perdoe amor
Mas é preciso esquecer para seguir


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