domingo, 21 de novembro de 2010

Eu menti




Eu fui um marinheiro
Eu fui um rei de mim
Eu menti
Estava fraco demais para aceitar
A guerra, o mar
Eu fugi para dentro do encantado
Hoje, me despindo das ilusões
Vejo meu corpo, ele treme de frio
Por que sente muito
Tudo aquilo que temeu
Não ter gritado na dor sofrida
Não ter rido no torpor da carne
Ter caído antes da falta
Ter sumido sem adeus.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Podes inundar teu coração de lembranças,

    Mas não deixe que ele se afogue num mar de arrependimentos

    O que passou ficou para trás

    Olha pra ti agora, e o que pretendes

    Do passado, colhe apenas aquilo que de fato aprendestes

    E se nesse percurso recuperares algo que pensavas que havias perdido

    Então embarca novamente, derramando, desta vez, toda a tua verdade

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  3. Erros que percebemos após ter errado...
    Dores que sentimos após ter cicatrizado...

    Gostei muito do texto.
    Abrass, até mais

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