quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Morrer




Deixo os olhos fixos, não mais me importa me perceberem sem vida.

Com a boca gelada e sem desejos

As mãos brancas com a leveza das plumas.


Já não me importa que me sepultem.

Aqueles que querem a vida como quem se foge.


Vi demais.

Amei demais.

Senti demais....a dureza real, sem alegorias.

Bebi a loucura das ruas.

Sonhei com os marginais, os sem chão.


Não quero enfeitar minhas mortes...

Morrer, me é tudo de mais humano.

2 comentários:

  1. Lindo!!!
    A foto caiu como uma luva.. rsrs
    parabens gabi!!
    bjuss

    ResponderExcluir
  2. nooooooooooooooossa
    fazia tempo que eu não lia uma coisa dessas que me areepiava!!!
    tudo ficou lindo demais, o final matou apau!
    morrer me é tudo de mais humano!

    meio "gui" este teu poema, mas nossa, que lindo

    ResponderExcluir